domingo, 7 de setembro de 2008

Somatório, ou eventos em tempo invertido

Muito embora seja de praxe considerarmos um dia com as suas 24 horas e que seria ainda mais conveniente tratar um post como um dia, por que não juntar três dias de ausência fabiológica em um resultado somatórico? Chamemos estes dias de um único dia, e que portanto comecemos falando do início deste longo dia, que nada mais é do que o dia um deste trio, e terminemos com o fim deste mesmo longo dia, que continua a ser o terceiro filho prógido desta trinca.
Logo, a nossa, ou melhor, minha imaginária manhã, começa com uma viagem. Tomado a liberdade de esquecer o período letivo que se passou antes desta viagem, pois assim esqueço do fato de que recebi tarefas para o feriado ( o que é paradoxal, pois se eu queria esquecer nem deveria ter escrito), retomemos ao fato de que o dia Somatório começou com a migração de uma casa para outra casa, sendo que na verdade quando apareceu a palavra manhã deveríamos ter lido noite. Mas, como a nossa noite amanhecida tem pouco significância frente ao que se deu na tarde e noite subseqüentes, assumamos nova postura de negligência, imaginando que já a manhã não é mais manhã... é hora da tarde, segunda parte.
Dos planos e ações vespertinas, merecem destaque dois eventos. O primeiro soa mais como estória, uma nota de rodapé... sobre um frango assado caseiro cuja preparação se deu em quase cinco horas (das quais três no forno) e cuja ingestão foi em um pouco mais de quinze minutos. O segundo momento de destaque foi o reencontro com os velhos, mas sempre novos, amigos, com os quais os acontecimentos sempre se tornam mais engraçados e cada encontro é uma surpresa e aprendizado.
Finda as atividades da tarde voltemo-nos ao final deste somatório. Aqui também se inverte o tempo, pois o que estamos chamando de noite é simplemente dia e nada mais razoável do que ir a um clube de dia do que de noite. E foi nesta noite que o fim de The Man in the High Castle se deu. Quando uma história fascinante tem que impreterivelmente acabar. Assim se dá com os homens, por que também não com os livros que sobre eles falam?

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